Como funcionam os algoritmos de recomendação que decidem o que você vê na internet
Das redes sociais aos serviços de streaming, algoritmos de recomendação são os motores invisíveis que moldam o que você consome. Entenda como eles funcionam e por que sua atenção é o produto mais disputado da era digital.
Lucas Amaral• 16 de out de 2025• 2 min
Você já percebeu que, ao assistir um vídeo, curtir uma foto ou pesquisar um produto, a internet começa a sugerir coisas parecidas? Isso não é coincidência — é o trabalho dos algoritmos de recomendação, que personalizam sua experiência digital.
São sistemas de inteligência artificial que analisam seu comportamento online — cliques, tempo de visualização, curtidas e até pausas — para prever o que você provavelmente vai querer ver em seguida. Seu objetivo é simples: manter você engajado por mais tempo.
Esses algoritmos funcionam com grandes bases de dados. Eles observam padrões em usuários parecidos com você e comparam preferências. Isso é chamado de filtragem colaborativa. Em paralelo, a IA também entende o conteúdo em si — palavras, imagens, sons — para sugerir o que tem maior probabilidade de agradar.
Embora úteis, esses sistemas também levantam alertas éticos. Eles podem criar bolhas de informação, reforçar vícios de consumo e manipular percepções. A linha entre conveniência e controle é cada vez mais tênue.
Os algoritmos de recomendação não são vilões nem heróis — são espelhos do nosso comportamento. Entender como eles funcionam é o primeiro passo para retomar o controle sobre o que realmente queremos ver.