Falar em investimentos é animador: ações, fundos imobiliários, criptomoedas… Mas, antes de pensar em multiplicar patrimônio, existe um passo essencial: a reserva de emergência.
O que é? É um valor guardado exclusivamente para imprevistos — perda de emprego, despesas médicas, manutenção urgente do carro, entre outros. Serve como colchão financeiro que evita endividamento em momentos de crise.
Quanto guardar? Especialistas recomendam de 3 a 6 meses do custo fixo mensal. Para autônomos ou quem tem renda instável, pode ser interessante chegar a 12 meses.
Onde aplicar? A reserva deve estar em ativos de alta liquidez (saque rápido) e baixo risco. Exemplos:
- Tesouro Selic.
- CDBs com liquidez diária.
- Fundos DI de baixo custo.
Por que não investir direto em ações? Imagine perder o emprego e precisar vender ações em um momento de queda. Você realizaria prejuízo. A reserva existe justamente para evitar isso.
Quando começar a investir além da reserva?
- Quando já tiver a reserva formada.
- Quando suas dívidas caras (cartão, cheque especial) estiverem quitadas.
- Quando tiver clareza sobre seus objetivos de médio e longo prazo.
O equilíbrio
Não se trata de escolher entre reserva e investimento, mas de seguir a ordem correta. Primeiro a proteção, depois a multiplicação.
Conclusão: a reserva de emergência é o alicerce do planejamento financeiro. Sem ela, qualquer investimento fica frágil. Construir esse colchão é o primeiro passo para investir com tranquilidade e consistência.