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Carros autônomos: estamos preparados para dividir as ruas com eles?

A chegada dos veículos autônomos promete revolucionar o transporte, mas levanta questões de segurança, infraestrutura e até de ética. O Brasil está pronto?

Lucas Amaral• 01 de out de 2025• 3 min
Carros autônomos: estamos preparados para dividir as ruas com eles?

Nos últimos anos, os carros autônomos deixaram a ficção científica e entraram em testes reais. Empresas globais já rodam frotas piloto em cidades selecionadas.



A pergunta que importa é direta: estamos prontos para dividir a rua com eles?



O argumento a favor é forte: menos acidentes por erro humano, trânsito mais fluido e tempo de vida devolvido a quem hoje dirige. Em tese, veículos conectados poderiam “conversar” entre si e reduzir congestionamentos.



Tecnicamente, porém, o desafio é bruto. A IA acerta em ambientes previsíveis, mas erra quando encontra buracos, placas apagadas, motos ziguezagueando e pedestres atravessando fora da faixa — o pacote completo de qualquer grande cidade brasileira.



Há ainda os dilemas legais e éticos: se um acidente ocorre, quem responde — dono, montadora, desenvolvedor do software, seguradora? Falta padronização.



No eixo econômico e social, motoristas profissionais podem perder espaço. Sem política de transição e requalificação, a mesma tecnologia que salva vidas pode fragilizar famílias.



Infraestrutura é outro calcanhar. Sem sinalização legível, manutenção de vias e conectividade confiável, até o melhor sensor vira adorno caro.



O fator humano pesa. Confiança pública não nasce por decreto; vem de anos de teste, transparência em incidentes e métricas de segurança publicadas.



Benefícios existem e são relevantes: acessibilidade para idosos e pessoas com deficiência, logística urbana mais eficiente e redução de mortes no trânsito.



A adoção será gradual. Começa com assistências avançadas (piloto em rodovia, estacionamento automático) e escala até níveis mais altos, em geofencing controlado.



Para o Brasil, o caminho passa por normas claras, programas-piloto em corredores específicos, seguros ajustados ao novo risco e dados abertos para auditoria.



Cidades podem preparar terreno mapeando rotas “amigáveis” (boa pintura, boa iluminação, 4G/5G), priorizando faixas de ônibus e zonas de baixa velocidade onde pilotos podem operar com menos variáveis.



Setor privado e universidades têm papel em testbeds locais, integrando montadoras, startups de visão computacional e operadores de mobilidade.



Privacidade também entra no jogo: carros autônomos são máquinas de dados. É preciso governança sobre o que se coleta, por quanto tempo e com qual finalidade.



Em resumo: a questão não é se os autônomos chegarão, e sim como e quando. Preparação agora evita remendos depois.



O futuro do trânsito pode ser mais seguro, limpo e inclusivo — desde que a pressa não atropele o planejamento.

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Lucas Amaral

Autor no ecossistema Trevvos.

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